De Marcelo Tavela, no site Comunique-se, em homenagem a um jornalista que sempre será exemplo:
E o Zózimo, heim? No domingo (18/11), foram completados dez anos de sua morte, em decorrência de um câncer, aos 56 anos. O jornalismo brasileiro – e principalmente o carioca – ficava sem uma de suas colunas de maior repercussão, seja pelas informações em primeira mão, seja pelo estilo – nas várias acepções da palavra – no texto.
Zózimo Barroso do Amaral desaprovaria este lead. Nada mais deselegante e em desacordo com a tradição do colunista do que começar um texto falando de morte. O que Zózimo mais queria era divertir os leitores. “O colunismo deve muito a ele. Principalmente as colunas do Rio, que tem humor e graça que são sua herança. Era o brasileiro que melhor se expressava em três linhas. Não tem ninguém com essa facilidade”, conta o amigo Ancelmo Gois, titular de coluna e blog no Globo.