Oscar Niemeyer, o gênio da arquitetura, e Vera Lúcia Cabrera, sua mulher, vão completar um ano de casados daqui a um mês. Marcaram a festa para São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. O maridão, com um século de vida, não dá sossego a Vera, uma “menina” de 66 anos.
Eu não sou ninguém na área, mas alguém aí poderia me responder: por que as obras do Niemeyer que viraram museus não foram concebidas para abrigar obras destinadas a um museu comum, como qualquer outro?
Deve ser culpa do pedágio … Se o pedágio baixar ou acabar os museus vão ficar cheios de obras destinadas a um museu comum … Como o pedágio fica e o povo paga o passivo bilionário das ações judiciais perdidas pelo governo contra o pedágio, os museus não abrigam as obras destinadas a um museu comum.
não ficam não, jango. porque naquele edifício que já existia no centro cívico – obra do gênio Niemeyer – nunca foi possível deixar as obras. pergunte para especialistas que eles te respondem porquê. no “olho” também. dizem que, dependendo do tamanho da obra, não dá para colocar lá. eu também quero ser gênio assim.
Duarte,
Primeiro, arte não se explica.
Segundo, o Olho é um espaço especial. Há por volta de dez outras salas enormes, que aliás trazem agora uma retrospectiva de grande dimensões, de Emanoel Araújo. Outra do próprio Niemeyer. Mais a retrospectiva de Amalia Toledo e ainda a enorme mostra do Museu da Solidariedade, do Chile, no Olho.
Enfim, o Olho é a “cereja do bolo”. O espaço mais nobre. Ele é enorme. Mas ha muitos outros espaços, muito bem ocupados, aliás, por várias mostras de folego.
Arte Contemporânea é algo para não entender mesmo.
Mas nosso museu é corretíssimo como museu.
Candidate-se a gênio, Duarte. Quem sabe…
A Vera Lúcia deve estar Cabrera.