O livro mais vendido entre os assessores e marqueteiros dos pré-candidatos a prefeito de Curitiba para a eleição do ano que vem é “A cabeça do brasileiro”, de Alberto Carlos de Almeida (editora Record), uma pesquisa que tenta radiografar o que pensamos sobre política, economia, civismo, ética, “jeitinho”, civismo, sexualidade, família, etc. Para quem entende do riscado, o interesse é claro: eles querem estudar como aperfeiçoar o “enrolation” a fim de recolher mais votos ao balaio.
A marqueteiragem local é fraca e sabe disso. Juntar estatísticas pretéritas sem compará-las com as presentes não serve pra absolutamente nada. O conselho foi grátis.