Mais um rebu na Assembléia. O assunto agora é lixo. Havia uma mensagem do governo que queria participar dos Consórcios Intermunicipais para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, mas só na região metropolitana de Curitiba. Hoje ficou-se sabendo que a Comissão de Ecologia apresentou substitutivo incluindo outros municípios. O caldo entornou. A melhor frase para definir o angu foi do deputado Luis Carlos Martins: “Nunca vi lixo valendo ouro como aqui!” Dobrandino da Silva (PMDB), enquanto era deputado, apresentou emenda tirando Foz do Iguaçu dessa seara. A deputada Rosane Pavin (PMDB), que faz parte da Comissão de Ecologia, voltou atrás e queria votar contra o substitutivo. Ela disse que o município de Araucária, embora contribua com 23% da arrecadação de ICMS do Estado, só tem 30% do esgoto tratado, Colombo 18% e Contenda 0%.”Se a Sanepar não conseguiu fazer esta lição de casa, vai ter que provar competência para participar do consórcio”, afirmou. A discussão foi adiada para amanhã, mas, no fim do expediente, especulava-se a possível retirada da mensagem do governo do Estado.
Por que será que esse governo esquizofrênico instalado na Praça da Salete quer que as duas empresas estatais remanescentes do Estado – COPEL e SANEPAR – saiam da área específica para a qual foram criadas, e da qual não dão conta do recado, para gerir pedágio e lixo ? Esta estória de “baixar o preço” virou argumento para tudo. Pois, então, quanto vai custar a gestão requiônica para o povo do Paraná só com o passivo das ações perdidas movidas pelo Estado contra o pedágio ?