A revista VIP, da Editora Abril, publicou a edição especial “Tropas de Elite”, surfando no sucesso do filme que catapultou o personagem “capitão Nascimento”, do BOPE, ao posto de herói nacional. Ali se fala tudo sobre o grupo da PM do Rio de Janeiro, considerado um dos melhores do mundo neste tipo de ação, dos bastidores do filme do diretor José Padilha, e de outras “forças especiais” no Brasil (destaque para a ROTA, de São Paulo) e no mundo. Não há uma linha sequer sobre o Grupo TIGRE, (Tático Integrado de Grupos de Repressões Especiais), da Polícia Civil do Paraná, provavelmente o único no mundo que, em mais de cem ações praticadas, principalmente em casos de seqüestro, nunca falhou e libertou todos os reféns sem um arranhão. Para quem não lembra, foram policiais do BOPE que fizeram aquela lambança no seqüestro do “ônibus 157”, no Rio de Janeiro, que terminou com a morte da última refém, o assassinato do seqüestrador dentro de uma viatura da tropa de elite badalada e virou um excepcional documentário do mesmo José Padilha.
Coisas da província não interessam ao eixo RJ-SP… Mas não podemos culpá-los. As lamentáveis lideranças que tem administrado este Estado nas últimas décadas não inspiram boas notícias ao resto do Brasil… Enquanto a criminalidade tem sido combatida e está em queda em SP, no Paraná, especialmente em Curitiba, aumenta vigorosamente. O cerco aperta na Metrópole, os ratos vêm para a Província…
Quem for visitar as polícias americanas (Miami, N.Y., Boston, FBI) ou polícias da Europa tais como: Polícia Nacional Francesa, Scotland Yard, Corpo Nacional de Polícia (Espanha), etc, e mencionar BOPE, ROTA, etc, como organizações policiais brasileiras, ninguém saberá do que se está falando, mas, se mencionar Grupo TIGRE do Brasil, muito provavelmente obterá como resposta: este é o SAS do Brasil. Na Inglaterra existe um Grupo de Comando Especial que atende pela sigla SAS (Special Air Service) que por sua reconhecida eficiência, acabou por notabilizar a sigla SAS como designadora de forças de elite tanto militares com policiais. O SAS surgiu na II Grande Guerra como uma força de ação rápida e composta pela nata dos soldados britânicos com o fim de realizar operações especiais contra as tropas alemãs que ocupavam o norte da África, o lendário Áfrika Corps comandado pelo maior gênio militar da II Guerra o Marechal de Campo Erwin Von Rommeu (a Raposa do Deserto).
Agora, em se tratando da VEJA, já li tanta bobagem escrita naquela “revista” que não me surpreende o Grupo Tigre não ter sido mencionado.
Concordo contigo sobre a Veja, Dantes…Mas a edição especial é da VIP. Acho que faltou mesmo a citação sobre o Tigre e sobre o COE da PM, que tem histórico de sucesso em todas as negociações em que foi acionado….Agora, culpar o Governo até pela omissão da reportagem é forçar um pouco, não é Carlos?
Hmmm, tem razão quanto a revista, “misturei as estações”.
Não se ofenda, Hmmm…. Pela forma como este governo trata a imprensa, ele é, sim, culpado pela forma como a imprensa nacional ignora o Paraná. Não conseguindo produzir nada que desperte interesse por nosso Estado, a não pelas besteiras, gafes e patuscadas que encena, o governo estadual contribui para que permaneçamos “apenas panorama de campos ermos e (sem) florestas…”, como diz a letra do hino do Paraná.