O patinete voltou! Ou melhor, o “veículo elétrico de duas rodas”. Ou, ainda, o TRI, sigla de Transporte Rápido Individual. Foi apresentado no ano passado na Rua XV e levou tanta bordoada que recolheram o bicho. Agora a prefeitura anuncia que a Guarda Municipal vai utilizá-lo, em forma de comodato, por um ano. A custo zero. Serão dois, que atuarão na rua XV durante a semana e nos parques aos sábados e domingos. Coisa moderna! Faz 100 quilômetros com um real em energia elétrica, é auto-equilibrado e tem velocidade três vezes superior ao de um homem andando a pé. Tudo isso é bonito, mas o que está em jogo mesmo é a reação à modernidade, pois a estréia foi desastrada. Serão apenas dois os exemplares testados, mas a novidade já é motivo de discussões nos programas de rádio.
A utilização deste veículo é sucesso em todas polícias que a adotaram. Não pode ser diferente na Guarda Municipal de Curitiba. Se reações contrárias existirem, ou será por desconhecimento ou mera “política”.
O uso deste veículo já faz parte da rotina de muitas grandes cidades americanas e européias. Mas aqui, os curitibocas são contra tudo que é novo…ou interesante…ou funciona. Que os policiais andem a cavalo!
Aliás, é um absurdo o que os PMs fazem, a cavalo, nos dias de jogo de futebol, com grande torcida, jogando os cavalos em cima do povo, de mulheres, de crianças e de idosos. Um abuso – mas é claro que os PMs se sentem mais machos montados dos cavalos, do que ao nível do chão.
Cavalaria é coisa do Sécula XIX…é não?
Prefiro tecnologias modernas de locomoção, para os nossos policiais.
Sem cavalhices.