A Via Campesina divulgou nota oficial ontem onde condena a decisão do Poder Judiciário de Cascavel em soltar os sete seguranças presos em flagrante no dia 21 depois dos conflitos com os sem-terra que invadiram a fazenda da Syngenta e que resultaram na morte de duas pessoas (um sem-terra e um segurança). Ainda de acordo com a nota, para Darci Frigo, advogado da Organização Terra de Direitos, “a decisão judicial é absolutamente inadmissível e desprovida de fundamento. Os pistoleiros presos em flagrante não contribuiram para a investigação; não esclareceram as circunstâncias em que ocorreram os fatos. A manutenção de suas prisões era essencial para as investigações e para a aplicação da lei”. A Via Campesina acusa o Poder Judiciário de ser “co-responsável pela atuação das milícias privadas no Paraná e assim contribui com a impunidade no Estado”.