“Proteste contra o trânsito engarrafado: viaje de ônibus”. A sugestão de slogan de campanha é de um poderoso do poder público municipal, um técnico que, é bom ressaltar, não atua na área de comunicação e marketing. Foi dada na semana passada, em tom de brincadeira, mas o autor falava a sério.
Muito engraçadas essas campanhas “ande de ônibus”. Só no dia em que o prefeito, seus secretários e os idiotas do Ippuc também andarem. Sem falar nos donos das empresas.
boa essa, duarte. dias atrás, ouvindo a bandnews, o boechat comentou que um ouvinte mandou um e-mail com a seguinte proposta de lei: que todo brasileiro eleito ou beneficiado pelo poder e seus familiares imediatos teriam a obrigação de usar serviços públicos. por exemplo: o governador iria ao posto de saúde, seus filhos e netos estudariam em escola pública, o prefeito andaria de ônibus e assim por diante, obrigatóriamente.
já imaginou isso se estendendo para vereadores, deputados estaduais e federais, senadores, secretários municipais e de estado, ministros, cargos em comissão e/ou de confiança, etc.?
aposto que serviço público melhoraria em tempo recorde.
Para completar os comentários aí de cima, se o exemplo viesse de cima chegaríamos perto do primeiro mundo. A ex-primeira ministra britânica, Margareth Thatcher, quando estava no poder, matriculou seu filho em escola pública; seu marido era um simples funcionário público, sem qualquer regalia; e moravam em uma casa de padrão classe média em Londres. Pois é, “dama de ferro”, “extrema direita” – mas deu exemplo de austeridade com o dinheiro público.
Só prá não esquecer o exemplo tupiniquim, Olívio Dutra, quando foi prefeito de Porto Alegre, ia para a prefeitura de ônibus. Quando perguntaram por quê, ele respondeu: quando era bancário ia de ônibus para o banco…