Do blog do jornalista Josias de Souza, na Folha de São Paulo Online:

“A deportação dos boxeadores cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara produziu um contencioso diplomático entre Cuba e o Congresso brasileiro. O embaixador cubano no Brasil, Pedro Núñes Mosquera, informou ao presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara, Vieira da Cunha (PDT-RS), que o governo de Fidel Castro não concederá visto de entrada no país a deputados que pretendiam entrevistar os dois lutadores em Havana.”

Tá vendo? Se não tivessem cassado o mandato do Zé Dirceu, ele viajaria tranquilamente para a Ilha, entrevistaria os dois rapazes, o treinador, a família, os amigos, e ainda faria uma foto ao lado do comandante Fidel Castro, seu grande amigo. Ah, sim, o Chico Buarque de Holanda poderia ir também, para compor o fundo musical. E o intelectual Emir Sader, como observador da comitiva, escreveria um livro sobre a felicidade de ser esportista num país onde não há desigualdade social.