O relato dark de nosso enviado especial ao mundo da moda:
A organização do Crystal Fashion, aquela semana de moda do shopping que acontece duas vezes por ano mostrando desfiles de lojas, insiste em divulgar números grandiosos. Investimento de milhões de reais, público de quase 50 mil pessoas, espetacular retorno comercial para todos os envolvidos, e por aí vai.
Lá dentro, no piso de estacionamento abafado, transformado em “espaço de eventos”, suando em bicas porque falta ar-condicionado, e segurando o xixi porque o lugar não tem banheiros (!!!), assessores de imprensa de grifes de moda disputam espaço com assessores de celebridades, de marca de piso de mármore que enfeita o “lounge”, de marca de enfeites de cristal para carros (!!), de maquiagem, de cabeleireiros, de decoradores, de escola de culinária, e por aí afora.
Tudo faz parte do tal circo da moda, a não ser por um detalhe: a cada nova edição de Crystal Fashion (esta é a décima-sétima), para quem conhece o setor, o evento empobrece a olhos vistos. Cada vez as grifes investem menos nos desfiles – teve um que mostrou modelos passadas da idade e bem acima do peso, por exemplo, porque as “veteranas” desfilaram de graça pro produtor amigo. E cada vez mais o público é formado por adolescentes com hormônios à flor da pele. A turma teen vai para ver de perto as “celebridades” convidadas, gritar, tietar e fazer algazarra nos desfiles. Invadem sem cerimônia a sala de imprensa. E, claro, circulam em tribos pelos tais lounges, onde se divertem furando esquema de segurança, bebendo e comendo de graça.
E os formadores de opinião, o pessoal que realmente se interessa por moda, o público adulto, de bom poder aquisitivo, potencialmente comprador de grifes? Bem, estes estão em casa, no cinema, no teatro ou jantando fora. Afinal, já
viram tudo que o Crystal Fashion mostra, pois os verdadeiros lançamentos de coleção acontecem três meses antes, nas semanas de moda de RJ, SP, e também nas de Paris, Milão, Londres e NY. Tudo que interessa sobre moda da estação
já foi mostrado e divulgado em revistas, sites e programas de tevê. Então…
Não tem nada mais jacu do que esse Crystal Fashion.
Massa! Até que enfim alguém mostra realmente o que rola… desorganização, falta de educação, etc etc etc
Bem feito. Os espectadores deviam or vestidos só com as “roupas de baixo”, que nem o Paulo Zulu e as lindas modelos.
Prefiro folhear a Vogue francesa de dois anos atrás num consultório odontológico a ficar me espremendo num estacionamento de shopping para ver coleções passadas. Dèja vu total.
Sensacional….é isso mesmo! A alma Curitibana tá mais interessada em circo do que em moda. Também escrevi um artigo semelhante para a coluna opinião do site ponnei.com, onde comento o complicado processo durante nossas semanas de moda…lembrando que aconteceu uma a pouco tempo atrás…o Paraná Business Collection…Para quem interessar, tal leitura reforça o posicionamento de nosso amigo autor deste artigo.
att
jk
Zé, não acredite em tudo que o Rui te fala.
Rogério, me responda: quem é Rui? Se você não percebeu, o texto em questão não é meu. Eu jamais poderia escrever alguma coisa sobre tal evento porque ali só fui uma vez, há dois anos, apenas para ver minha filha mais nova desfilar. Não conheço o Crystal Fashion. Quem escreveu, sempre esteve lá, não se chama Rui e fez um sincero relato do que acontece. Se você não concorda, ótimo. Escreva a respeito. Será publicado. No mais, continue lendo. Abraço. Saúde.
Comentários de pobretões despeitados.
Meu querido.
É muitíssimo fácil criticar…
Ainda bem que as modelos veteranas e fora do peso toparam desfilar, e de graça para o produtor, pois quem compra uma roupa boa, geralmente não tem corpinho de modelo e muito menos de miss.
Pois é: existem produtores formados e jornalistas metidos a produtores…
Bons jornalistas que ajudam a incentivar um projeto em uma cidade grande com atitudes de cidade do interior… Jornalistas malditos que nem se olham no espelho pois é perigoso quebrá-lo, assim espatifando-se e deixando-o ainda mais feio.
Se enxerga careca! Vai noticiar boas coisas…
Ainda bem que alguém faz alguma coisa nesta cidade.
Particularmente não gosto do evento, mas é uma festa…
Saudável.
Parabéns a equipe organizadora, ao shopping, a assessoria de imprensa do shopping.
Se continuarem assim com… picuinhas, se achando o máximo, vão ver pra onde o Jornale vai…
Siga seus bons companheiros, André Gentil e Angel Inoue: FALE DAQUILO Q VC SABE, E FALE BEM!
Tá pior que véia faladeira, futriqueira, baixa…
Ah, e o produtor ABENÇOADO e AGRADECIDO às modelos veteranas por terem desfilado sem cobrar: SOU EU!!!
Vá lá fazer uma comprinha… Daí, quem sabe no próximo desfile contrato a GISELLE BUNDCHEN pra vc!
E o Ruy era uma pessoa incrível, mas deixou a BANHA tomar conta daquele antigo e adimirável RUY BARROZO. Agora virou, BARROCO ou RUBRA ROSA, para seus amigos mais íntimos.
O evento é comercial e fogueira de vaidades…
Pobres mais limpinhos…
Querido Victor Sálvaro, primeiro aprenda a ler, para depois escrever. Já respondi a um tal de Rogério em comentário anterior. Se for difícil, peça para alguém ler para você. Depois, pode até telefonar. Enquanto isso, vai cuidando das Barbies, que são maravilhosas. Abraços. Saúde.
Meus Deus!!!quanta maldade!!!que bando de urubus e serpentes!!! Se liguem na vida como ela é…..todos vocês,Rogérios,Victors,Erics,Dirceus,Paulas,Zebetos,Julios e Observateuressssssssss…..
Distância.
Achei o texto do Zé, a perfeita descrução doque é um evento como esse…parabéns, larguei a moda em Curitiba por coisas como essas lidas acima
abs
Ganzaro, o texto não é meu, como deixei claro na abertura da tal nota. Se fosse meu, nem precisava assumir. De qualquer forma, obrigado pela leitura e elogio. Repassarei ao nosso “correpondente no Crystal Fashion”. Abraços. Saúde.
Relato perfeito!
É difícil imaginar que depois de (glup) dezesete (!!!!) edições, o “evento” tetramegamultibilhonário, ainda esteja, onde? na garagem!
“- Ah! Mas se tirar da garagem o shopping perde!”
Claro que o shopping perde, perde um bando de incompetentes, que quando levam uma crítica, seja ela agressiva ou não, cagam um processo.
Espero que “cagam” não seja uma palavra forte, mas como certas pessoas que já comentaram essa matéria usaram um linguajar sujinho, eu também posso, néam?
Estranho é que essas mesmas pessoas acima, já me falaram incrivelmente mal dos desfilezinhos meia-boca na garagem. E de quem os produz, né Sálvaro?
Não tem banheiro, não tem competência, não tem ar, não tem erros sendo arrumados, não tem saída de emergência, não tem seleção de modelos, só as “miguxas” ou “miguxos” entram, não tem conforto, não tem passarela, não tem altura, não tem bosta nenhuma.
Imagina um desfilezinho de garagem desse em São Paulo, Rio, ou sei lá, Pinhamonhamgaba da Serra!
Ninguém compra isso, a não ser em Curitiba. Aliás, nem em Curitiba compram mais, porque eu não vejo ninguém falando:
” Ai, Ui, tá vindo o Crystal! Adoro toda aquela MODA!”
É a mesma história de sempre, o negócio é encher o edi de dinheiro, às custas de pessoas sérias e empenhadas em carreiras de marketing e em grandes empresas que, tadinhas, caem no papo do glamour da garagem.
E me descupe Salvaro, mas “festa”? Festa eu faço num sábado: churrasco, cerveja, opa! chamo a galera!
Não envolve o trabalho de modelos, produtores e agências.
Não tem dinheiro de apoiadores e patrocinadores que caem na lábia suja.
Não envolve o interesse único e exclusivo de um produtor falido e sem escrúpulos como Paulo Martins do Santos.
Tinha tudo pra crescer os desfilezinhos na garagem, mas a casa tá começando a cair, e lógico, vão usar outros patrocinadores para tentar arrumar a cagada.
Eu sempre falo, quem planta merda, colhe bosta.
Agora a casa tá caindo, ou melhor, a taba tá caindo e índia tá ficando loca!