6:46As lições de Yeda

Yeda Crusius, governadora do Rio Grande do Sul, visitou ontem no começo da noite seu colega de PSDB Beto Richa, prefeito de Curitiba. Visita informal, mas nem tanto. Yeda estava em Curitiba participando da reunião dos governadores do Codesul. Entre os assuntos tratados ela contou que em novembro lança o plano de recuperação do Estado, que pegou, segundo suas palavras, destroçado pelas administrações anteriores, ou seja, obra de peemedebistas e petistas. Afirmou que, até agora, teve que tomar medidas duras e impopulares para preparar o terreno da recuperação. Ela deixou com Richa o plano que vai colocar em prática. Quem viu o encontro acha que duas lições foram assimiladas e reforçam o pensamento do tucano paranaense: primeiro, a briga para não deixar o petismo assumir o poder na capital no próximo ano; segundo, o que poderá encontrar e o que deverá fazer caso se candidate ao governo do estado e ganhe a parada em 2.010.

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Uma ideia sobre “As lições de Yeda

  1. Frik Van Trutta

    *O tucanismo também é uma forma de estatismo, distinguindo-se do petismo, basicamente, por um determinado grau de (aparente?!) austeridade*

    … lembrem-se quem foi o Pai da CPMF… Tentei explicar para um europeu o que é e como funciona – “Vocês ainda estão no tempo do Rei João… ” (aquele do Robinhúde)

    O Estado é um Roubador… Rouba tão completamente, que chega a roubar o TEMPO físico (horário de Verão) – Mas uma ressalva: O tempo surrupiado em Outubro, é DEVOLVIDO – RETORNA em Fevereiro!!! milagre supremo – esperança…

  2. carlos

    O RS já está quebrado há mais de quarenta anos. Isso não é como simplificou o post “obra de petistas”. E d. Yeda não tem muito a ensinar para o prefeito. É só verificar os indíces de aprovação das duas administrações.

  3. Frik Van Trutta

    Olho só o que aquele cara engraçado lá no espelho disse: *não sei quem foi o pai da cpmf, mas xingo a Sra. sua MÃE cada vez que tiro um extrato bancário*

  4. Tarquinio

    Zé, o Carlos tá certo. Das três administrações anteriores à Yeda, apenas uma era petista, a do Olívio Dutra, que sucedeu a Antonio Britto e antecedeu a Germano Rigotto.
    Lá por 1995, se não me falha a memória, o Britto, bem no comecinho de seu governo, fez um relato de que o Estado gaúcho gastava 120% do que arrecadava havia vários anos. ou seja, estava quebrado.
    Britto tentou vários contorcionismos – como um PDV para aliviar a folha de pagamento -, mas tudo o que conseguiu foi um baita desgaste que levou à sua derrota contra Olívio Dutra, em 98.
    Até onde eu saiba, Olívio e Germano estão acima da média nos padrões de honestidade na política nativa, mas também não conseguiram tirar o Estado do buraco.
    Resta torcer pra Yeda, que também é muita correta, mas tem pela frente um abacaxi que alguns gaúchos ilustres consideram impossível de descascar.

  5. zebeto

    Obrigado, Tarquinio. Vou corrigir – e vai ficar melhor, porque entra também o PMDB. Você é gaúcho? Abraços. Saúde

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