A Centronic, empresa onde trabalhavam os assassinos do garoto Bruno Strobel Coelho, informou em nota oficial que repudia o que aconteceu, que está colaborando com a polícia, que tem 600 funcionários, muitos clientes e que os seus vigilantes recebem treinamento adequado e são submetidos anualmente a exame psicotécnico. Ah, bom!
E o campo de concentração, sai quando?
Isso, não exime a responsabilidade civil e moral da empresa. Não faz mais do que a obrigação de cumprir normas legais no que diz respeito a submeter seus funcionários a exames de psicotécnico anual. Com relação a afirmação de que ” seus funcionários recebem treinamento adequado” é de ser questionado, pois se um funcionário comete um crime sozinho, é uma coisa, mas quando vários funcionários da mesma empresa, se unem, ajustados previamente entre si, para praticarem crimes de tortura, levando a vítima, para o interior das dependencias da empresa onde trabalham, como se alí fossem, porões da ditadura, com sentinelas armados nos portões, a fim de assegurar impunemente, a prática de tão covarde crime, e em seguida, após humilharem a vítima, fazendo-a passar por todas as espécies possiveis de dor, de pranto, a colocam no porta malas de um veículo da empresa, e determinam, ajustados entre sí, a aplicação da pena de morte, e executam a vítima, com dois tiros na cabeça, escondendo seu corpo em local distante para que seja dificl de ser encontrado. Pergunto: um grupo de funcionários agiriam destemidamente, praticando crimes dos mais ignobéis e torpes, sem ter aquiescencia de alguém superior? É de se pensar bastante, e que nossas autoridades constituidas, possam esclarecer à Luz da Justiça todos esses pontos obscuros.
resta saber o que eles consideram “treinamento adequado”, e exame psicotécnico…
Deve ser um treinamento semelhante àquele dado à Schutzstaffel, na sepultada Alemanha nacionalista.