Antonio Clarete Gualberto, funcionário da Liderança do PT e muito conhecido na Assembléia Legislativa, foi encontrado morto sentado na poltrona da sala de sua casa. Ele morava sozinho e teve um ataque cardíaco. Clarete não aparecia no trabalho desde quinta-feira da semana passada, mas como tinha crises de depressão, sua ausência não levantou suspeitas. O corpo está sendo velado na Capela Cemitério da Vila Tarumã, em Pinhais, na Igreja Bom Pastor. O enterro será nesta quinta-feira,18, em Siqueira Campos, no norte pioneiro. 

Filho de pequenos agricultores de Siqueira Campos, formado em Filosofia, Clarete era separado e pai de uma jovem universitária. Trabalhava na Assembléia Legislativa desde 1992, quando foi nomeado coordenador Político da Liderança do PT. Na juventude estudou no seminário dos Freis Capuchinhos nas Mercês, em Curitiba. Trabalhou na Telepar, no banco Bamerindus, foi agente da Comissão Pastoral da Terra, assessor político da Central Única dos Trabalhadores- CUT. Desde 1996 era o assessor técnico de orçamento e políticas públicas da bancada do PT. Elaborou o planejamento participativo do PT para as eleições municipais de 2006. 

Militante ativo do Partido dos Trabalhadores, membro do diretório estadual, Clarete foi secretario agrário da legenda e tesoureiro do diretório municipal de Curitiba. 

Com vasta experiência em campanhas eleitorais Clarete assessorou a Jorge Samek ao governo estadual e Pedro Tonelli ao Senado Federal em 1994; Nedson Micheletti ao Senado Federal em 1998; Angelo Vanhoni em 1996 e 2000 à prefeitura de Curitiba; Padre Roque Zimmermann ao governo estadual, Edésio Passos e Flavio Arns ao Senado Federal em 2002 e o deputado estadual Professor Luizão à prefeitura de Pinhais em 2004.