Do nosso correspondente na tríplice fronteira:

“Em entrevista à “Folha de São Paulo”, o general José Benedito de Barros Moreira, secretário de Política Estratégica e Assuntos Internacionais, mostrou que o Brasil é uma peneira em matéria de defesa. Disse que qualquer esquadra de um país médio pode parar o país a qualquer momento, bloqueando os portos de Santos e Rio. A FAB não tem aviões de interceptação, pois os caças modernos voam no “terceiro andar”e os nossos nem saem do chão. O Exército não tem munição nem para treinar os soldados nos seus canhões obsoletos. O Governo prevê um Plano de Defesa para daqui um ano, mas quer cobrar royalties de empresas que não podem interromper suas atividades em caso de conflito. Perto de nós, o general cita Itaipu. “Por que Itaipu não poderia pagar sua defesa antiaérea?”, pergunta o general. E como ninguém sabe, nem o general, um furo de reportagem deste blog. No final dos anos 90, o Exército tinha pronto um plano para a instalação de baterias antiaéreas no lado brasileiro de Itaipu. O então comandante do 34o Batalhão de Infantaria Blindada de Foz contou o segredo a uma repórter do jornal “Gazeta do Iguaçu”, que publicou a informação. As baterias foram para o espaço e o comandante também.”