Um sábio do Centro Cívico achou estranha a revelação do deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) ao informar que a Copel entrou sozinha no leilão do lote 7 das rodovias federais pedagiadas do Paraná. “Que experiência ela tem com estradas? Só se for com as vias aéreas dos cabos de alta tensão. Aí tem!”
Pelo pouco que sei, e posso estar errado, a Copel já atua há anos em mais de vinte atividades distintas, que não estão ligadas diretamente à produção ou distribuição de energia elétrica.
Já no governo Canet ou Ney Braga, não recordo, ela mudou o seu nome de “Companhia Paranaense de Energia Elétrica” para “Companhia Paranaense de Energia”. Manteve apenas a sigla.
O objetivo, segundo o que a imprensa divulgou fartamente na época, era a diversificação de sua área de atuação, que se basearia no indissociável binômio transporte-energia.
Associar a Copel apenas à conta de luz parece-me um pouco de miopia.
Ah! O que eu escrevi acima não quer dizer que eu seja a favor de a Copel participar do leilão do pedágio.
Apenas não vi ainda bons argumentos que justifiquem sua não participação.
Zé, só uma correção: NÃO EXISTEM SÁBIOS NO CENTRO CÍVICO.