14:06Um blog dependente

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e a Gazeta do Povo lançaram campanhas publicitárias onde o mote principal é a independência. Este blog aproveita a deixa e lança sua própria campanha, informando ao distinto público que é totalmente dependente, a começar pelo titular.

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Uma ideia sobre “Um blog dependente

  1. JJ

    Ninguém é independente.
    Ainda mais quem diz que é.
    Todos dependemos de alguém, de algo.
    Jornais dependem dos anunciantes e dos leitores, nesta ordem de importância financeira.
    Por isso e por uma questão de puro marketing, nenhuma empresa – seja ela jornalística ou não – independe de vendas e de lucros. Sem lucros, todas as empresas quebram.
    Infelizmente, alguns jornalistas não compreendem a importância dos anunciantes, nos seus veículos de comunicação, tratando-os, ainda, como intrusos indesejáveis (quando são estes anunciantes que viabilizam as empresas e os salários de todos).
    Uma Imprensa independente é utopia, na minha opinião (pois sempre dependerá dos desejos e do humor, pelo menos, dos donos).
    Independer de Governos deveria ser obrigação, não diferencial de um jornal, ou de uma instituição de classe.
    Como procurar a melhor versão possível da verdade, segundo Carl Bernstein (do Watergate) é fazer bom jornalismo, a verdade e a independência podem ser considerados bens relativos. Ou não?
    Assim como quem é honesto e ético não fica alardeando isso, penso que quem é realmente independente não precisar afirmar isso. O público percebe quem é realmente o quê.
    Marketing é uma guerra de percepções (Al Ries). Não é uma guerra de slogans.

    JJ

  2. JJ

    Só um detalhe da campanha na TV da Gazeta do Povo me chamou muito à atenção: quando o locutor fala em liberdade de expressão e de informação, aparece um homem lendo o Caderno do Automóvel….tudo a ver. JJ

  3. Tarquinio

    A Gazeta independente? Ridículo.
    Antes de se dizer independente, o jornal dos filhos de Francisco precisa se penitenciar pelos muitos anos de omissão, conivência e outros pecados que cometeu na “cobertura” da vida paranaense.
    POderia começar com uma autocrítica dos tempos em que a direção do jornal indicava conselheiro do tribunal de contas e por aí seguia.

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