1:07Será que eu morri?

De um leitor indignado: “Ouvi uma entrevista da Monica do Renan na Band News. O moça posou de grande dama que namorou o presidente do Senado, que por sinal é casado. Falou com tal naturalidade de seu romance com o senador que dá a impressão de que ser amante de homem casado é muito natural, é normal. Sobre posar nua para uma revista, a moça afirmou que é uma decisão madura, que consultou sua filha , irmãos e demais parentes. Quer dizer, mostrar a bunda numa revista, inteirmente nua, também é normal. Disse ainda que relações de amizade colorida entre jornalistas e parlamentares é normal, é natural. Pela natureza do trabalho, disse ela, eles se encontram sempre e acabam fazendo aquilo. Normal, natural. A jornalista vai para a cama com a “sua fonte”, tem um filho, e acha tudo normal. Desde quando tudo isso é normal? Eu tenho uma lembrança muito clara de senhoras que depois de desquitadas ficavam em casa, vivendo com maior recato, escondidas da sociedade, envergonhadas por não ter podido manter uma união estável e abençoada, cheia de juras de amor eterno. Em muitos casos a separação era motivada por um marido safado, violento ou coisa semelhante. Elas viviam longe dos eventos sociais. Tudo por serem desquitadas. Hoje uma moça vira amante de um cara, tem filho avulso, faz fotografias completamente nua e ganha o titulo de celebridade nacional. Pode? É isso mesmo? Sera que eu ja morri?”

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Uma ideia sobre “Será que eu morri?

  1. Edmond Dantes

    Esta é a ética existente em nosso País e que tem como exemplo os Políticos: desde que você leve vantagem, vale tudo!

  2. nelson padrella

    No país dos ratos vale tudo. Não vale pobre roubar lata de leite para alimentar filho. Daí a corrida dos ratos em direção do Poder e dos poderosos. Para ser rato não carece diploma. Basta saber puxar um saco legal. Conheço muitos que ontem eram inofensivos camundongos e hoje posam de ratazanas.
    Ao indignado missivista tenho a dizer que o episódio da dona de bunda oferecente não me indigna. A bunda é dela. Tá bom, metade é do Renan. O que me indigna é a ratação desenfreada, em todos os Poderes. E não se indignem os leitores se passarmos a escrever Poder com Ph.

  3. Diógenes Laércio 6

    Quer dizer que outros senadores/deputados/assessores/seguranças do congresso também já andaram ali? Também quero

  4. Augusto

    Zé, que moralista do cacete!!!! Vai se…. o cara pode tudo a guria nao pode nada!!!!Se essa fosse a maior safadeza que acontece no congresso o Pais era de 1 mundo. !!!Ou vc nao ve a playboy na rua todo mes… cheio de meninas, novas e velhas ou famosas ou desconhecidas.??… ou vc nao ve ninguem com filhos fora do casamento??… ninguem pulando cerca…..????
    Isso faz uma pessoa pior do que outra?? voce pode julgar alguem?? Acusar???? acho que vc morreu sim… e esqueceu de levar a lingua junto, ou a caneta!!!!

  5. zebeto

    Augusto, você está vivo? Leia a nota com atenção. O começo. Quando o texto é meu, é meu. Ok? Tá desculpado. Continue lendo. Abraço. Saúde.

  6. Ana Karenina

    Com moralismo ou sem moralismo, com hipocrisia ou sem, uma coisa é fato. Este é o país da inversão de valores. Cientistas, pessoas que se destacam em qualquer área do conhecimento e até mesmo atletas que têm tudo para despontar no esporte de resultados, de competições, suam a camisa para conseguir algum patrocíno ou alguém que lhes dê a chance de mostrar a que vêm. Enquanto isso, basta um requebro, mostrar a bunda, fazer a dança da garrafa para ganhar espaço na mídia, virar celebridade (ainda que de 15 minutos) e, principalmente, GANHAR MUITO DINHEIRO!
    Além disso tem o machismo. Queria ver se fosse uma senadora, que tivesse um filho fora do casamento, ainda por cima com um homem que se dispusesse a posar nu em alguma revista…

  7. Tuca

    É verdade, Ana Karenina, a deputada que dançou o passo do elefantinho não comeu ninguém e se deu mal!!! Bastou exibir um pouco de espontaneidade, colocar pra fora sua tensão, que ganhou o olho da rua! A outra, foi chamada de feia, baranga em rede nacional… o tratamento diferenciado é machista, sim. A própria Mônica o é. Sua prática só alimenta essa exploração sagaz e desvia a atenção do único fato que nos interessa no Caso Renan: favorecimentos, tráfico de influência e uso do dinheiro público. O resto é moralismo com interesse claro de atingir outros fins.

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