4:58É, mas não é, entende?

Na propaganda do PMDB na televisão, o governador Roberto Requião diz o seguinte: “Quando eu assumi o governo do Paraná, as estradas estaduais estavam precaríssimas e havia a lenda de que só o pedágio resolveria isso. Sem tomar dinheiro emprestado de bancos nacionais ou estrangeiros, com dinheiro do estado do Paraná, nós transformamos este estado num tapete. O pedágio não tem cabimento quando temos uma boa administração. Nós não podemos ficar cobrando do povo aquilo que ele já pagou com impostos. Esta é a postura firme do Governo do Paraná. E nós estamos transformando o nosso estado em um exemplo para o Brasil. Exemplo nas estradas, exemplo na companhia de águas, a Sanepar, exemplo na Copel. É a raça paranaense, a firmeza e a garra do velho MDB de guerra dando exemplo para o nosso país.” Então, a participação deste mesmo governo na licitação para exploração de pedágio nas rodovias federais só pode ser gozação, ou vice-versa. Se aquele antigo personagem de Jô Soares na Praça da Alegria se deparasse com essa barafunda, com certeza diria: “Que tem, lôco?”

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Uma ideia sobre “É, mas não é, entende?

  1. Aurora

    Com o comentário do governador, relatado acima, dá para perceber que os jornais, rádios e televisões são totalmente inócuos no que diz respeito a informar bem o cidadão. A Sanepar é um escândalo só, uma verdadeira farra com o dinheiro público. Se tivesse uma auditoria séria lá, ia faltar lugar nas prisões. O dinheiro para recapear as estradas foi realmente do Estado, só que foi desviado dos recursos da saúde para tal finalidade. (e isso foi evidenciado na campanha eleitoral do ano passado).
    Ao afirmar tais absurdos, o governador aposta mesmo é na falta de informação da população, que engole tudo muito bem mastigado, com o apoio dos “meios de comunicação”.

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