9:12Do Maxblog para a Brasil Telecom

Do Maxblog, de Rogerio Distefano, no site Bem Paraná (www.bemparana.com.br): “Herança maldita de FHC, mas maldita, amaldiçoada mesmo, é esse polvo chamado BRASIL TELECOM. Se algum dia fui neoliberal não mereço tamanho castigo.  Para cancelar um serviço, tecla um, tecla dois, passa todos os dígitos de pés, mãos, vai-se ao metacarpos, metatarsos, até o policarpo e finalmente fala-se com um daqueles gerundiantes beócios – que passa para outro gerundiante, que passa para outro, e a gente sempre repetindo para todos as mesmas coisas. Quando o raio do sistema está operante.  Lá pelas tantas o saco explode, desliga-se o telefone – pois os caras continuam cobrando os pulsos.  Cancelo a banda larga pelo cartório, fica a conta telefônica. Os marotos metem a banda larga e a conta no mesmo boleto – com a cobrança do modem, que tenho que devolver. Devolver a quem, diabos? Só falo com telefone, nem sei onde fica o escritório, a caverna do polvo. Como pagar só a conta? Como desdobrar um do outro? Se trouxeram o modem aqui, venham buscar. E pagar R$ 300,00 por aquela caixinha obsoleta? Daí começam os telefonemas de cobrança. Desta vez fala-se com gente? Gente, será? Quando é o dinheiro da cobrança entra gente na parada. Não sabem nada, só cuidam da virgula, o ponto que está acima é com o código ***. Com polvo como este tem que ser com arpão, na Justiça, indenização, dano moral, os tubos.  Afinal, os juízes também sofrem com a BRASIL “herança maldita” TELECOM.”

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Uma ideia sobre “Do Maxblog para a Brasil Telecom

  1. rodrigo

    o problema nao é a cia telefonica. desde a privatização o sistema só melhorou. só que o pt acabou com as agencias (veja o caso da anac) e dai não ha ninguem quem as controle.

  2. Ricardo Utrabo

    Se tem algo que tenho pavor é da Brasil Telecom.
    É uma empresa q já me realizou cobranças indevidas, já me fez sair do sério assim como o caso relatado acima, e tive muitas dificuldades em terminar um contrato com eles.
    Ainda mais, quando era concliliador pude verificar que era a única empresa q nunca, repito, nuhnca, foi pra uma audiência com proposta de acordo.
    Terrível e lamentável, sem sombra de dúvidas.

  3. Matusalém

    O trágico disso tudo é o que comportamento da BR Telecom não é a exceção e sim a regra. Com a GVT é a mesma coisa, assim como ocorre com as empresas de TV por assinatura, administradoras de cartões de crédito, etc.

  4. Ricadro Jabur

    O Rodrigo curte dar dinheiro pras companhias telefônicas, desde que o PT não tire mais nada dele.

  5. Jeremias, o bom

    Matusalém lembra bem. Todas as empresas com as quais a gente só pode “se relacionar” por telefone têm o mesmo modus operandi.

    Tentem cancelar uma assinatura da TVA. Tentem desistir de um seguro contratado através do American Express. Tentem conseguir uma segunda via do boleto da TIM no período de greve dos carteiros.

    É de urrar de raiva! Até o CPF de trás pra frente te pedem.

    Mas a Brasil Telecom é hour concur. Nunca a contratei, herdei-a da velha e boa Telepar. Quando o meu enchido saco estourou, exigiam que eu enviasse uma carta manuscrita de próprio punho a um escritório da empresa no Mato Grosso, alegando os meus motivos para desistir da banda larga. É claro que terminou em porrada.

    No meu index librorum proibitorum estão três marcas: BRASIL TELECOM, PHILLIPS e BRASTEMP.
    Nem a pau, Juvenal.

  6. rodrigo

    entao voltem para o tempo em que uma linha custava mais de mil dolares e quando era comum, no verão, sequer conseguir sinal para ligar do litoral para curitiba … e que fique claro: nao houve nenhum argumento contra a inoperancia das agencias…

  7. Ricadro Jabur

    Imagina se voltarmos pra época pré penincilina. Rapaz, o sofrimento que era um machucado qualquer. As vezes era preciso até amputar uma perna por causa de um arranhadinho a toa.

  8. Jeremias, o bom

    Antes a linha custava mais de mil dólares e pagava-se 100 dólares por ano. Não prestava.

    Agora está ótimo: a linha custa 100 dólares e paga-se mais de mil dólares por ano. Todos os anos.

    Que bom, né?

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