O deputado Valdir Rossoni (PSDB) pode implantar sua nova indústria de beneficiamento de madeira em Santa Catarina, devido aos incentivos fiscais do estado vizinho. Não é por nada não, mas pelo barulho que faz o líder da Oposição na Assembléia, se pudesse o governador Roberto Requião (PMDB) daria até um troco para o tucano levar também a indústria que já tem em Bituruna e, claro, um passaporte para mudar de domicílio eleitoral – só para ter um refresco.
O Rossoni podia aproveitar e virar deputado lá em Santa Catarina também. Apesar de ser o unico a bater de frente com o Requião sempre faz de air bag ligado.
Logo, logo, vamos nos restringir às indústrias da tecnologia da vanguarda do atraso, tipo arado de tração, banana-seca, erva cancheada, debulhador de milho, charque, ferro de passar com depósito de brasas e outras maravilhas.
Se for por falta de adeus, que ele se sinta muito, super, alfa, beta, gama, delta autorizado a mudar-se para lá! De preferência, na fronteira com o Rio Grande, na parte mais larga do mapa. Os catarinas que me desculpem de rogar essa praga pra eles!
O Requião só serve para arrumar emprego para os irmãos e parentes. Agora pode ser Secretário da Indústria em Santa Catarina….. ou Secretário do Trabalho e Emprego!!!
Ô Tuca: Quanta maldade no teu coração. Tão pequenino este órgão deveria ser reservado apenas para o armazenamento de virtudes, de fluídos benfazejos. O dep. Rossono vai arrastar alguns empregos para o nosso vizinho e querido Estado, berço de mulher-macho, vitrina de gente bonita, hospitaleira, benzida pela Natureza com prendas tais como Itapoá. Si acarmi, fi de Deus!
Caro Sr. Pé Vermelho, se o critério for gerar empregos e oportunidades nos moldes do que propicia o seu bem-feitor, talvez fosse o caso de abrirmos as portas do Paraná aos empresários que melhor representam o modo de produção “feudalista” nos dias de hoje, que empregam mão-de-obra infantil, trabalho escravo ou em condições sub-humanas… número por número, dá pra ser bem Pollyanna e ver o lado bom das coisas. Não faltam grileiros no nosso Estado e talvez haja mais por aí à espera de um incentivo fiscal, de umas influências políticas, de tráfico de informações e de obras superfaturadas. Pensando bem, emprego assim não sai tão caro, né? E bem que a gente poderia ter mais amor no coração pra ver com bons olhos esses “empreendimentos”, né? Aliás, transformar em atração turística essas bem-sucedidas histórias de empreendedorismo. Basta ir à Bituruna e investigar como foram construídas as virtudes desse “fi de Deus”.