De Peter Wiziniewski, direto do Paraíso Tropical, rápido e rasteiro, escapando da tropa de elite e de olho na TV:
“Roberto Jefferson, deputado cassado e presidente nacional do PTB, aproveitou a maior audiência do país do intervalo de ontem do “Jornal Nacional” e mostrou todo seu lado artístico por dez minutos. Emoldurado por manchetes de jornais e revistas com matérias sobre o mensalãp, ele detonou a “quadrilha dos 40”, responsável “pelo maior episódio de corrupção na história da República”. Mirou particularmente seu desafeto, o também cassado José Dirceu, “o chefe da quadrilha”. Se auto-intitulou, corretamente, como o pai das denúncias, porque tudo começou com suas declarações à “Folha de São Paulo”. Em nenhum momento disse o nome de Lula, mas moeu o governo petista e informou que o procurador-geral da república é seu “auxiliar de acusação”, citando a aceitação recente das denúncias pelo STF. Teve a bondade de creditar os louros de ver a “quadrilha” na posição de ré aos companheiros do seu glorioso PTB. Não lembrou, porém, do nosso conterrâneo Emerson Palmieri, seu tesoureiro no partido fundado por Getúlio Vargas, e um dos componentes da quadrilha. Nem dos 21 deputados federais e seis senadores (inclusos Fernando Collor e Epitácio Cafeteira) do seu PTB, plantonistas da “base aliada” de Lula e de suas benesses garantidoras do cabresto. Pena que em seguida do “Jornal Nacional” entrou “Paraíso Tropical”, melhor seria “Duas Caras”.”
Após o juízo final, surge “São Roberto Jefferson” o mais novo santo politico do Brasil. Não preciso dizer mais nada!!!