A bandalheira protagonizada pelo Senado ontem, com a absolvição de Renan Calheiros, turbinou uma tese que existe há tempos no chamado seio da população brasileira: NÃO VOTAR em nenhum dos atuais detentores de mandato nas próximas eleições legislativas, ou seja, para Câmara Municipal, Assembléia Legislativa, Câmara Federal e Senado. Quem advoga a medida diz que pode ser meio ingênuo, porque nada garante que os “novos”, uma vez eleitos, não procederão da mesma forma que os defenestrados, mas não deixa de ser uma tentativa para moralizar o que está aí. Pode ser tudo. Pode ser nada.
Realmente é ingênua a medida e não resolverá o problema. Para isso só com:
1) voto facultativo (direito do cidadão votar, não dever)
2) fidelidade partidária
3) finanças (públicas ou privadas) de campanhas eleitorais transparentes.
4) fim do senado
5) diminuição do nr. de deputados federais, estaduais e de vereadores.
Há alguém (partido, instituição pública e atuais financiadores das campanhas eleitorais) que queira sequer discutir isso?