Luciano Ducci, secretário da Saúde de Curitiba e vice-prefeito achou “absurdo e ridículo” o repasse de R$ 12 milhões feito ao Paraná pelo Governo Federal para as áreas de alta e média complexidade. Bahia e Pernambuco receberam, respectivamente, R$ 78,5 milhões e R$ 50,3 milhões, entre outros estados melhor aquinhoados. “Pelo jeito será necessário que o Estado se transforme em um caos para recebermos recursos compatíveis com a necessidade do setor”, afirmou. Curitiba banca cerca de 90% da sua rede de urgência com recursos próprios. Ducci acha que, por ter população semelhante a de Pernambuco, o Paraná deveria receber pelo menos R$ 30 milhões, considerando que no estado nordestino a situação é de caos e o dinheiro repassado será para tapar buraco. “Aqui haveria melhora no atendimento”, garante.
Se tirar um pouco dos salários absurdos do Ministério Público, juntar com um pouco do que ganham os “funcionários” do nepotismo e a cota total dos fantasmas da Assembléia, da Prefeitura da Capital e da Câmara, dá um bom rendimento para a saúde pública (para a qual o contribuinte paga com não pequena parcela de seu mísero salário).
Poderia somar também um pouco dos “CAIXAS 2” dos governantes de plantão e das doações de campanha.
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Pelo jeito o Ducci continua sendo defensor de Requião e agora porta-voz da República Bolivariana do Paraná para a área da Saúde. Quem sabe a reclamação não é uma estratégia para que ele ocupe o posto de secretário de Estado da Saúde, caso não seja escolhido para ser vice do Beto de novo.
É de se esperar qualquer coisa de quem já foi secretário do Taniguchi, depois foi para a AL, onde deu guarida aos ex-secretários da prefeitura, depois lançou candidatura balão-de-ensaio para garantir a vice-prefeitura. Tá tentando se garantir de novo. E nas duas pontas.