Verônica Durau, a sogra fantasma, faturou R$ 300 mil entre 2001 e 2007, segundo apurou a comissão que investigou o caso na Assembléia Legislativa. No período em que estava no gabinete do então deputado Beto Richa, hoje prefeito de Curitiba, os investigadores não puderam verificar se trabalhou ou não. Hummmm. Trezentos paus, mais juros e correção monetária, dá uma grana preta. Resta saber se é ela quem vai pagar ou o genro, Ezequias Moreira, em cuja conta o dinheiro era depositado. Ou, ainda, quem sabe, uma alma caridosa, penalizada com esta situação vexatória de ver uma senhora ter de devolver capilé porque não fazia nada, nem pegar um buzum para saber onde fica o prédio da Assembléia.
Ué, alma caridosa não falta. Teve até um paspalho que se descabelou em seu patético e mal-escrito site, porque “não respeitam nem a família do Ezequias”. Agora, ele que se mobilize e junte a grana pra devolver.
isso não é nada para o Ezequias, quem conseguiu comprar um Scenic de 40.000 por 5.000, arruma 300 paus estalando os dedos…
Não sei o que é pior, os caras terem metido a mão no capilé ou a turma do deixa-disso colocar a culpa no presunto do ex-diretor da Assembléia…
De uma coisa tenho certeza, ano que vem o prefeito Beto Richa vai ter que explicar, durante a campanha eleitoral, direitinho esta história.
Ah vai!
Sobre o período em que “trabalhou” no gabinete do então deputado Beto Richa a comissão não precisa investigar nada, já que a própria Verônica Durau declarou que NUNCA trabalhou na Assembléia. Isso já não está esclarecido???
O pior, Ana Karenina, seria “ela” (na representação costumeira, o genro) entra como uma ação na Justiça do Trabalho para manter os valores pagos no período do seu suposto vínculo empregatício com o gabinete do Beto Richa. A manobra que enxergo aí é a de enrolar os eleitores curitibanos e esconder o que já é público e notório: havia pelo menos uma fantasma na folha de pagamento do gabinete do deputado Beto Richa!
Onde passa um boi passa uma boiada. E o prefeito (que deve estar jogando squash ou andando de carro importado a essas horas) que prepare uma boa explicação para essa maracatuaia. Só não entendi uma coisa até agora nessa história: por que O Estado do PR, que posava de tão independente nos últimos tempos, dizia que estava fazendo “jornalismo” (coisa que nunca fez), silenciou diante do caso e escalou aquele mordedor barbudo para dizer que era tudo “armação”? A resposta é a de sempre: porque se trata de um jornalzinho DE BOSTA, oras!