12:02Galo na panela

História curitibana publicada pelo jornalista Luiz Henrique Rossi em seu blog (http://luizhrossi.blogspot.com):

“Parece brincadeira, mas não é. Sou do tempo em que o despertador mais usado era o canto do galo. Faz tempo… Faz nada, hoje mesmo descobri porque acordo cedo, mais precisamente às 3h20. Isso mesmo! Às três horas e vinte minutos da madruga. Por causa do bendito, sonoro e irritante canto do galo. Explico: moro entre o Hugo Lange, Juvevê e Alto da Glória, ou seja, um bairro absolutamente residencial. Isso, contudo, não foi suficiente para que um vizinho tivesse sua granja particular na região.  Em tempos onde a gripe aviária é notícia corriqueira,  preocupei-me. Mas não pára por aí. O dito cujo vizinho cria perus. Isso mesmo! Quem acha que peru só existe congelado com um ponteirinho que levanta quando a carne está assada, basta fazer uma visitinha para o criador da rua Almirante Tamandaré. Detalhe: o bicho faz um barulho muito chato – e normalmente ao amanhecer. Deixando a ira de lado, aconselho você que tem filhos (e eles fazem da cama o habitat preferido) a se mudar para perto de minha casa. Com certeza o sono será reduzido – e muiiiito.  Galos e perus à parte, legítimos representantes desta fauna extraordinária do meu bairro, imploro aos eficientes profissionais da prefeitura que tomem uma providência. Eu trabalho cedo, mas nem tanto, né? Morte ao galo do vizinho! Êpa! Ao animal, é claro. Vamos criar um movimento para levar o galo pra panela, que é o seu lugar. E tenho dito.”

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