3:33Alinhamento na padronização do cartel

De Peter Wiziniewski, direto da Banca da Boca Maldita: “A Gazeta do Povo mancheteou em sua página de economia: “Padronização de preços é tida como natural no setor de combustíveis”. Na matéria de Patrícia  Künzel, aparece o indefectível Roberto Fregonese que justifica a “padronização” no fato de a Petrobrás ser a única fornecedora e os postos pagarem imposto sobre R$ 2,53 o litro e que “sairíamos perdendo se vendêssemos a R$ 2,20”. Entendeu? Nem eu. É economês. A matéria traz outra fonte, o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras
de Combustíveis, Alisio Vaz. Ele afirma que “não é trabalho de leigo saber o que é ou não cartel, só órgãos especialistas em competição podem dizer se o alinhamento é realmente fraudulento”. De fato, o leigo desconfia que o “alinhamento” é fraudulento, mas não adianta procurar preços melhores porque eles estão “alinhados”. Faltou à matéria, num simpático graficozinho, fazer a “viagem” entre a Refinaria, distribuidores e postos, explicando preços pagos e impostos, que  recaem sobre o  nosso sofrido dinheirinho. Ah, sim,  o professsor Cleomar Gomes, da FGV, fecha a matéria informando que fazendo o cartel eles atuam como num monopólio e aumentam o lucro”. Então  fica a pergunta: é “padronização”, “alinhamento”  ou  cartel?”

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Uma ideia sobre “Alinhamento na padronização do cartel

  1. Luiz Fernando

    De fato, a referida matéria literalmente falou, falou, e não disse nada. Foi uma bela oportunidade perdida de esclarecer as peculiaridades deste mercado onde há tanta “coincidência” de preços…
    Ademais, outro fato desperta a atenção: até recentemente, os preços “coincidiam” por no máximo três semanas, e depois disso recomeçavam os descontos. Agora, entretanto, essa última “coincidência” (gasolina a R$ 2,499) já perdura há mais de mês. Creio tratar-se de um verdadeiro “case” de padronização ou alinhamento, já que, segundo Fregonese, não se trata de cartel.

  2. Divino

    É preciso dar um basta à ganância, à exploração econômica dos trustes, dos cartéis, dos que não aceitam a livre concorrência de mercado.
    É hora de dar um basta também, à exploração tributária que enche os cofres do tesouro para a lambança dos plantonistas poderosos.
    É hora de parar de sonhar que a loteria é a única solução.
    É hora de parar de achar que Programa Sociais é dar esmola, futebol, carnaval e outras festanças nordestinas.
    É hora de reagir, trabalhar mesmo informalmente, sem CNPJ, para não se tornar refém do governo.
    É hora de justiça, de punição, de cadeia, de confisco de bens.
    É hora de acordar desta letargia e reagir à todo tipo de mazela, antes que fiquem incuráveis.
    É preciso que se cumpram as leis, que se estabeleça a ordem, que tenhamos políticos e governantes confiáveis e ilibados.
    È hora de termos nossas leis e nossos direitos respeitados e também, de sermos respeitados por grandes e pequenas autoridades.

  3. Valdir

    Só dá fregonese na imprensa. Principalmente na RPC e CBN. Vamos lançar o home candidato a governador. Ele é honesto, sério, defende a população contra os cartéis, contra a fraude nos combustíveis, contra a sonegação. Fregonese é o maior. Viva fregonese. Este é honesto. Alguém dúvida?

  4. Parreiras Rodrigues

    Da Serra do Purunã até as barrancas do Rio Paraná, exatos 600 kms, você compra gasolina desde 2,27 até 2,37. Aqui em Curitiba, há duas léguas da refinaria, ela é vendida a 2.49,9. Vamos nos lembrar da palavra B O I C O T E. Lembrar só não, fazê-la viva. Vamos deixar o carro na garagem, andar de ônibus, bicicleta, táxi, a pé, nem que seja por uma semana. Se você topar, passe prá frente a idéia dessa corrente!

  5. marcio marcel santos

    esse tal de Fregonese é um tremendo cara de pau ou é parente do pinóquio será que ele consegue explicar pq o combustivel na beira das rodovias do nosso estado ta mais barato que em Curitiba como dizia um radialista desaparecido CADEIA NELES JÁ

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