Hoje é o “Dia Nacional de Combate ao Fumo”. No Brasil morrem 200 mil pessoas por ano por doenças causadas por este vício. Grupos de mútua-ajuda, orientação em postos públicos de saúde, remédios que ajudam a parar de fumar, terapias com acompanhamentos médico – existem várias fórmulas para se tentar controlar o vício, que é doença incurável, dependência como as outras drogas. O primeiro passo, contudo, é o reconhecimento do problema.
estou há 48 dias sem fumar. Acho um ótimo começo. Nunca mais quero fumar.
Não sou fumante, mas vou pitar um cigarrinho em homenagem à campanha.
Zé, por falar nisso, descobri que alguns comerciantes de Curitiba já estão bastante conscientizados sobre os problemas causados pela dependência de drogas – álcool, maconha, cocaína e derivados. Exemplo disso são so comerciantes da rua Aminthas de Barros, naquele pedacinho que ladeia o Teatro Guaíra. Zanzava por ali um dependente de álcool de 32 anos de idade, inteligente, sangue de artista na veia, honesto e digno. Aos poucos os donos das lojinhas e restaurantes foram percebendo as qualidades do rapaz, que dormia embriagado por ali, às vezes jogado no meio da rua. R resolveram ajudá-lo, encaminhando-o ao AA, dando-lhe responsabilidades como a de cuidar de suas lojas e ajudar nas ativ idades diárias. Resultado: o rapaz hoje, em sobriedade há um ano, frequenta o AA, voltou para o curso supletivo do segundo grau (ele q
uer fazer a faculdade de artes da UFPR), alugou um pequeno quarto em Santa Cândida e está de bem com a vida. Ali todos o ajudam – faltam só vitaminas e proteínas para ele se recuperar melhor dos anos de cachaça. Quem quiser ajudar, é só entregar os remédios (Supradyn, Ornitalgin e Complexo B da Roche) no Buffet du Teatro, em ao lado do Teatro Guaíra, na mão do Beto ou da Marisa. É este bufê por quilo que alimenta o rapaz. Por sinal, Zé, é umad as melhores refeições da cidade. A Marisa é craque no feijão, nas saladas e no merengue. Se todos os comerciantes fizessem isto não seria necessário contratar empresas de segurança. Os próprios dependentes poderiam ajudar na segurança. Um abraço.
Belíssima história, Varella. Falar nisso, jamais esquecerei o dia 24 de agosto de 1994, quando pedi ajuda e você me levou para a Quinta do Sol, para a continuação da jornada, desta vez com Saúde, e que continua “só por hoje”. Muito obrigado.