13:53A doença da fumaça

Hoje é o “Dia Nacional de Combate ao Fumo”. No Brasil morrem 200 mil pessoas por ano por doenças causadas por este vício. Grupos de mútua-ajuda, orientação em postos públicos de saúde, remédios que ajudam a parar de fumar, terapias com acompanhamentos médico – existem várias fórmulas para se tentar controlar o vício, que é doença incurável, dependência como as outras drogas. O primeiro passo, contudo, é o reconhecimento do problema.

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Uma ideia sobre “A doença da fumaça

  1. Marcio Varella

    Zé, por falar nisso, descobri que alguns comerciantes de Curitiba já estão bastante conscientizados sobre os problemas causados pela dependência de drogas – álcool, maconha, cocaína e derivados. Exemplo disso são so comerciantes da rua Aminthas de Barros, naquele pedacinho que ladeia o Teatro Guaíra. Zanzava por ali um dependente de álcool de 32 anos de idade, inteligente, sangue de artista na veia, honesto e digno. Aos poucos os donos das lojinhas e restaurantes foram percebendo as qualidades do rapaz, que dormia embriagado por ali, às vezes jogado no meio da rua. R resolveram ajudá-lo, encaminhando-o ao AA, dando-lhe responsabilidades como a de cuidar de suas lojas e ajudar nas ativ idades diárias. Resultado: o rapaz hoje, em sobriedade há um ano, frequenta o AA, voltou para o curso supletivo do segundo grau (ele q

  2. Marcio Varella

    uer fazer a faculdade de artes da UFPR), alugou um pequeno quarto em Santa Cândida e está de bem com a vida. Ali todos o ajudam – faltam só vitaminas e proteínas para ele se recuperar melhor dos anos de cachaça. Quem quiser ajudar, é só entregar os remédios (Supradyn, Ornitalgin e Complexo B da Roche) no Buffet du Teatro, em ao lado do Teatro Guaíra, na mão do Beto ou da Marisa. É este bufê por quilo que alimenta o rapaz. Por sinal, Zé, é umad as melhores refeições da cidade. A Marisa é craque no feijão, nas saladas e no merengue. Se todos os comerciantes fizessem isto não seria necessário contratar empresas de segurança. Os próprios dependentes poderiam ajudar na segurança. Um abraço.

  3. zebeto

    Belíssima história, Varella. Falar nisso, jamais esquecerei o dia 24 de agosto de 1994, quando pedi ajuda e você me levou para a Quinta do Sol, para a continuação da jornada, desta vez com Saúde, e que continua “só por hoje”. Muito obrigado.

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