16:09Londrix no pé de Micheleti

Do excelente Londrix (www.londrix.com), do jornalista pé-vermelho Nelson Capucho: “Prezado, contribuinte: boa parte dos seus sacrificados IPTU e ISS (fora taxas, contribuições e afins, além da parcelas do ICMS e FPM que retornam ao Município) vão ser usados pelo prefeito Nedson Micheleti (PT) com a finalidade divulgar para você mesmo os avanços da economia londrinense nos últimos anos. Não é uma beleza?!
Mais curiosa é a justificativa para o gasto, expressivo – já que o Executivo torrou ultimamente uma pequena fortuna com a divulgação das maravilhas em outras áreas da administração petista, como o sistema viário, saúde e educação/merenda (vixe!).
Segundo reportagem da jornalista Janaina Garcia, na “Folha de Londrina” desta terça (28), o resumo que acompanha o novo edital de licitação da empresa “felizarda” que executará o serviço explica: o prefeito pretende, com o “investimento”, mostrar à população (você, caro leitor) a realização de ”antigas aspirações dos londrinenses e que por décadas estiveram no imaginário da sociedade”.
Tal como faz com a divulgação de realizações que, até agora, saltaram do “imaginário” do londrinense diretamente para as páginas de jornais, imagens de TV e outdoors, sem passar pela etapa da realidade: como o teatro invisível (que possivelmente não sairá nesta década), o lago da esperança, que os moradores da zona norte aguardam ansiosamente, a via duplicada que ninguém viu (rua Goiás, uma novela interminável), o Porto Seco, o ILS no aeroporto e outras obras de longa duração como a maquiagem na Concha Acústica, construção da Ayrton Senna (cadê?), melhorias na Harry Prochet…
No final, o resumo do Executivo destaca: “É fundamental que os cidadãos londrinenses tenham conhecimento dessas conquistas”. Fundamental prá quem?
No edital, a Prefeitura de Londrina avisa que pretende aplicar a soma de R$ 1,6 milhão (15 creches poderiam ser construídas com esse dinheiro?) para propagar as façanhas econômicas de Londrina no último trimestre de 2007 e no ano que vem (2008, ano eleitoral, lembra-se?)”

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