O deputado estadual Reinhold Stephanes Junior parece ter gostado da tática de chutar o balde e ganhar espaço. Ele quer ser candidato a prefeito de Curitiba, mesmo sem a benção do pai, o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes. O problema é o seu partido, o PMDB. Hoje, em entrevista à rádio CBN, a propósito de um convite feito pelo nanico Partido Trabalhista Cristão (PTC) para acolhê-lo como candidato, ele elogiou dois concorrentes no PMDB: Rafael Greca, presidente da Cohapar, e o deputado Mauro Moraes. Disse que vai disputar a indicação e espera uma escolha coerente. Quanto aos outros pré-candidatos, afirmou com todas as letras que deveriam ser esquecidos por não terem capacidade nem de serem síndicos.
O gesto de pseudo-humildade do Junior ao ver nos outros nominados um potencial eleitoral inexistente, não o exclue de uma realidade que pode ser cruel mas nem por isso é menos verdade: não há no PMDB um só, repito, um só candidato com chance sequer de chegar ao 2º turno. Tenham dó: Stephanes, Greca, Mauro Moraes, Romanelli, mais esse reitor que nem lembro o nome… Brincadeira tem hora. Requião pode ser tudo mas não é bobo; vai estimular uma guerrinha de faz-de-conta entre esses cítricos todos, e depois colocará todas as fichas na Gleisi. Requião jamais elegeu alguém e não será dessa vez que o fará. E tenho dito.
Matusalém disse tudo.
Nada a acrescentar.
(Por que será que estou escrevendo, então? Vai ver que são as cubas que tomei no Bar do Toni que estão fazendo efeito…)