4:21Besteirol hidrelétrico

“O Paraguai quer ter acesso a 50% da energia produzida por Itaipu. Isso está previsto no tratado de construção da hidrelétrica, mas uma cláusula determina que a energia não utilizada deve ser vendida ao Brasil a um preço fixo. “’O Brasil vende esta energia para a Argentina, por exemplo. Por que o Paraguai não pode vende essa energia à Argentina? Obviamente, isso seria de suma importância para o país”, Beverly Keene, da coordenação do Jubileu Sul para as Américas (rede de movimentos sociais e religiosos). Itaipú fornece 90% da energia utilizada pelo Paraguai – o volume, porém, equivale a apenas 5% dos 50% que o país têm direito. “Os tratados, que foram firmados por uma ditadura no Paraguai, não permitem que o governo o paraguaio disponha da energia gerada por esta represa”, denuncia Beverly.”

Nosso correspondente na fronteira leu a notícia acima logo depois de terminar de dar lustro numa das turbinas de Itaipu. Ele faz isso por amor, já que é milionário e vive das rendas auferidas durante a construção daquela monumental hidrelétrica. Como sabe tudo a respeito, enviou a seguinte mensagem, pela rede elétrica: “Esta informação é da Agência Brasil, um dos braços da Eletrobrás, que mesmo sendo vinculada ao governo federal, esqueceu de ouvir o que os companheiros pensam da besteira dita pela dona Beverly Keene. Se assim o fizesse, saberia que o Tratado de Itaipu só vai ser renegociado em 2023 e que jamais ou nunca antes desse ano o Brasil permitirá que os 50% que cabem ao Paraguai da energia de Itaipu seja revendida à Argentina ou a qualquer outro país. Simplesmente porque, se o fizer, o Brasil “caput”, apaga. Vinte por cento da energia elétrica que consumimos vem de Itaipu e pelo menos nesse aspecto os miltares foram espertos e amarraram o Paraguai no Tratado. Depois, quem está pagando Itaipu somos nós, não eles. E estamos conversados.”

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