O acordo do Governo do Paraná com o Banco do Brasil, além do provável processo do Banco Itaú, que vai cair na cabeça de todos por quebra de contrato, rendeu coisas como esta:
” Os servidores públicos foram surpreendidos na manhã desta sexta-feira (17) quando constataram a cobrança de tarifas sobre prestação de serviços em suas contas bancárias administradas pelo Banco do Brasil. Os descontos nas contas correntes variaram de R$ 12,00 a R$ 24,00, valor que deixou muitas contas no negativo e servidores indignados, disse o diretor do Sindi-Seab, Roberto Carlos Prazeres de Andrade Silva. Conforme cálculos feitos por Silva, somente com a cobrança de tarifas das contas de 207 mil servidores do governo do Estado, o BB arrecadou num só dia R$ 3,6 milhões. “E esse desconto refere-se apenas aos servidores do Executivo”, frisou. Silva afirmou que os servidores estão indignados com o comportamento do Banco do Brasil, que tem a exclusividade de todas as contas do estado do Paraná, o que contribuiu para o lucro líquido espetacular de R$ 1,41 bilhão só no primeiro trimestre de 2007. Para o diretor do Sindi-Seab, essa cobrança veio num momento inoportuno porque os servidores já estão com seus salários defasados e suas contas ficaram negativas, sujeitas à cobrança de juros de 10% ao mês. Em alguns casos de correntistas sem supercheque (limite de crédito especial), e sem saldo em conta corrente as despesas serão maiores, já que será cobrada taxas referentes à disponibilização de numerários, que no Banco Itaú é de R$ 24,00. “E o desconto faz muita diferença na conta dos servidores”, insistiu. Se nada for feito, Silva prevê uma migração em massa dos servidores estaduais para utilizarem a conta do banco Itaú, que esta semana vem anunciando isenção total de tarifas para todos os correntistas. O Sindi-Seab exige o estorno dos descontos das tarifas bancárias em todas as contas correntes, já que o servidor não teve opção na escolha do banco para o recebimento de seus salários.”