6:25Pó atômico

História curitibana. Aconteceu há pouco tempo nos arrebaldes da capital provinciana. O bacana trafegava feito aloprado no carrão que pobre só vê no programa Auto Esporte, da “Grobo”. A viatura foi atrás, houve uma pequena perseguição, conseguiram parar o doido, que saiu do carro se apresentando como parente do figurão. Até aí, tudo bem. Os PMs até que tentaram agir como integrantes da Scotland Yard. Mas aí o rapaz quis engrossar quando tentaram fazer uma revista nele e no veículo. Para acalmá-lo, os meganhas tiveram de  “colar seus brincos”, de leve. Aí que o homem enlouqueceu, levantando suspeita de que tinha cheirado pó atômico. Ele enfiou a testa no carro e o sangue escorreu. Levado para o distrito, fez mais: esfregou a cara nas paredes, para dar a entender que tinha sido barbarizado. Quando o parente chegou foi aquela graxa, porque já desembarcou com comandante de unidade e acionou todos os coronéis disponíveis àquela hora da madruga. Os policiais, claro, foram presos. E o maluquete provou que é assim que funciona.

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